A filosofia de José Arthur Giannotti

marxismo adstringido e analítica paulista

  • Antônio Rago Filho

Resumo

Este artigo busca compreender a “leitura incoerente” de José Arthur Giannotti sobre a ontologia estatutária de Marx. Parelho a Althusser, Giannotti divisa dois Marx, o da juventude e o da maturidade. Da primeira fase, o filósofo alemão alinha-se à perspectiva de um paraíso perdido, de harmonia natural. Da segunda, alinha-se à dialética hegeliana, à categoria da identidade da identidade e da não-identidade, dessa forma, subsumindo ao especulativismo, ao espírito absoluto na forma de um sujeito universal, Marx cairia no ardil do “misticismo lógico”. Com a “redescoberta do pensamento de Marx” de J. Chasin torna-se inteligível a imputação hermenêutica do “marxismo adstringido” próprio da Analítica Paulista.

Palavras-chave: História do Marxismo Brasileiro; Marxismo Adstringido; Filosofia; Politicismo; Analítica Paulista.

Biografia do Autor

Antônio Rago Filho

Graduado em ciências políticas e sociais pela Escola de Sociologia e Política. Mestre e doutor em história pela PUC-SP. Prof. do Colegiado de ciências sociais do Centro Universitário Fundação Santo André, do Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais da PUC-SP.

Publicado
2018-03-25