J. Chasin
a crítica ontológica do anticapitalismo romântico típico da "Via Colonial" – os integralismos
Resumo
A historiografia convencional, descartando as especificidades sociais do solo histórico, identifica o integralismo ao fascismo por meio do recurso mimético, fenômeno à mercê dos influxos externos. A ideologia integralista se configura como uma utopia reacionária que intenta frear o desenvolvimento da industrialização e das forças produtivas materiais, haja vista que a progressividade do capital industrial in limine levaria ao comunismo, ao materialismo e ao fim da religião. Um dos primevos partidos de massa, a Ação Integralista Brasileira (1932-1937) constituiu-se numa frente de direitas, com Plínio Salgado à testa, que ambicionava a instauração de um estado integral forte por meio de uma revolução espiritual ancorada na doutrina social da Igreja. José Chasin efetiva uma verdadeira revolução historiográfica, afirmando que, ao revés de ser homólogo do fascismo, o integralismo é uma utopia reacionária, forma particular de anticapitalismo romântico da Via Colonial de objetivação do capital no Brasil.
Palavras-chave: Integralismo; Utopia Reacionária; Revolução Espiritual; Anticapitalismo Romântico; Capitalismo Híper-tardio.
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