Marx e Hegel:
três momentos da crítica marxiana ao direito
Resumo
Aqui, tratar-se-á do itinerário marxiano tendo como parâmetro três momentos da obra do autor no que toca à crítica ao direito. O primeiro momento conforma uma transição, em que o autor alemão desenvolve uma crítica ao direito que se volta diretamente contra Hegel e contra grandes expoentes da economia política. O segundo aparece diante da proeminência de Proudhon no cenário político; o autor da Filosofia da miséria, na medida em que tem o direito por central, pode ser visto, segundo Marx, como um epígono de Hegel no que toca a esse terreno. Por fim, traremos à tona a posição de Marx quanto a dois autores essenciais para a conformação da “teoria do direito”, John Austin e Jeremy Bentham. Estes, segundo o autor de O capital, aceitam acriticamente a economia vulgar, e são, deste modo, uma expressão clara da apologia ao existente.
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