Processo de trabalho e relevância futura da crítica ao capitalismo
Resumo
Este artigo se inicia com a explicitação de um equívoco teórico que marcou a análise crítica do capitalismo nos anos 60/70 do século XX, a chamada “crítica às forças produtivas”, que utilizava o taylorismo-fordismo para ilustrar suas observações. Em seguida, procura-se mostrar a assustadora contemporaneidade desse equívoco, utilizando como exemplificação três textos do autor de extração marxista David Spencer. Finalmente, sugere-se que a análise crítica do processo capitalista de trabalho seja encaminhada para o terreno verdadeiramente promissor, fortemente amarrado às características atuais e prospectivas do trabalho. Essa sugestão parte da consideração de que, se o avanço recente das forças produtivas matou o taylorismo-fordismo, a crítica ao regime do capital precisa matá-lo também.
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