A Profissão de Fé do Vigário Saboiano e a fundamentação do pensamento de Rousseau
Resumo
Resumo:
É sabido que Rousseau teria aberto debate os mais diversos, sobre os mais diversos problemas em questão no seu tempo. Vemos o genebrino, por conseguinte, questionar teses que reduziam as faculdades humanas à sensibilidade física, a recusar o materialismo, preocupar-se com o funcionamento das faculdades humanas subjetivas, rejeitar o otimismo de uma educação produtora do homem e as consequências desta para o campo da moral e da política. A partir desses indicativos, no presente artigo nos propomos explorar, com especial atenção, a Profissão de Fé do Vigário Saboiano, acreditando, por isso, que sua antropologia, por exemplo, passaria a ganhar contornos ainda mais importantes e precisos, bem como as consequências para o campo da moral, da política e da religião, se fossem organizadas em torno da busca por fundamentos teóricos, referentes, especificamente, aos pressupostos epistemológicos envolvidos no processo de desenvolvimento do indivíduo e, em geral, referentes ao desenvolvimento de sua subjetividade. Nesse sentido, as “meditações metafísicas” do Vigário Saboiano com a formulação do cogito, ao nosso ver, fazem convergir o pensamento de Rousseau de modo geral, das quais o saber sensível, a consciência, em respeito à natureza, funcionariam como elementos decisivos para compreensão de seu esforço de fundamentação dos resultados de suas principais pesquisas.
Palavras-chave: Fundamentos. Conhecimento. Sensibilidade. Subjetividade.Copyright (c) 2020 Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas
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