José Chasin e a crítica do “tríplice amálgama”

explorando origens e consequências

Palavras-chave: José Chasin; Marxismo; Friedrich Engels, Método marxista; Política; Karl Marx.

Resumo

Explorando a crítica do “tríplice amálgama” que José Chasin desenvolve em Marx: estatuto ontológico e resolução metodológica, texto de 1995, este artigo procura retomar, em um procedimento expansivo, os textos indicados pelo marxista brasileiro, a fim de verificar a gênese teórica de sua posição crítica. Para tanto, revisita os textos de Kaustky, Lênin e, sobretudo Engels, demonstrando que, na busca por precisar o estatuto da cientificidade marxiana, Chasin fornece as pistas para encontrarmos não apenas a originalidade de Marx, mas a autenticidade do próprio filósofo de Barmen. Neste percurso, não apenas o problema do método, como ainda a reanálise da política, o lugar da determinação econômica e a definição da ideologia encerram o quadrado engelsiano.

Biografia do Autor

Alexandre Aranha Arbia, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutor em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Uiniversidade Federal de Juiz de Fora. Professor Adjunto do Departamento de Fundamentos do Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora. Editor Adjunto da Revista LiberTas.

Publicado
2023-02-18
Seção
Dossiê: 30 anos do Futuro Ausente