Os Manuscritos econômico-filosóficos de 1844 e a teoria do valor de Marx: primeiras observações

  • Paulo Henrique Furtado de Araujo Professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF)
Palavras-chave: Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, teoria marxiana do valor, estranhamento, propriedade privada

Resumo

O artigo toma a teoria do valor de Marx, constituída a partir de 1857/58, como chave para uma leitura crítica dos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844. Oferecendo algumas observações e sugestões de reinterpretação do texto de 1844, destaca determinadas categorias que permanecerão no centro das análises de Marx, por exemplo: trabalho, objetivação, exteriorização, estranhamento, exploração, substância, essência, emancipação e sujeito. Por fim, sugere que a partir instauração da crítica ontológica marxiana da economia política, a apreensão, por Marx, desse conjunto categorial sofre uma inflexão decisiva no interior de sua ontologia materialista do ser social.

Biografia do Autor

Paulo Henrique Furtado de Araujo, Professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), do PPGE-UFF, Coordenador do Gepoc-UFF e membro do Niep-Marx-UFF. E-mail: phfaraujo@id.uff.br.

Publicado
2025-12-14
Seção
Artigos fluxo contínuo