Hannah Arendt
milagre, história e revolução
Resumo
Analisa-se a ideologia política de Hannah Arendt, procurando mostrar que a pensadora parte das distinções entre “labor”, “trabalho” e “ação”, tendo por essencial o que chama de “milagre”, relacionado ao “acontecimento”. Na teoria da autora de A condição humana, o último se coloca contra quaisquer continuidades, progressos ou relações de causalidade na história. Com base nele, desenvolve uma concepção subjetivista de história. Esta concepção, por sua vez, aparece na análise de Arendt sobre a revolução, opondo-se ao marxismo, ao socialismo e ao controle consciente das condições de vida. Pretende-se mostrar: a pensadora volta-se contra aspectos específicos de sua época somente ao reafirmar as suas vicissitudes. Tem, assim, o domínio do capital como suposto, dando impulso a uma forma de apologia ao existente.
Palavras-chave: Hannah Arendt; Karl Marx; História; revolução; politicismo.
O(s) autor(es) esta(ão) de acordo que o conteúdo do trabalho aprovado para publicação na Verinotio são de responsabilidade exclusiva do(s) mesmo(s) e que o uso de qualquer marca registrada ou direito autoral no artigo foi creditado ao(s) autor(es) ou a permissão para uso do nome.
Tenho (temos) ciência de que a revista se reserva o direito de efetuar alterações nos originais apenas de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão da língua e a padronização de layout, respeitando, contudo, o estilo dos autores. A aprovação final pelo(s) autor(es) fica condicionada ao aceite dos termos desta declaração e validação da versão final do artigo.
Os Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta Revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais, de exercício profissional e para gestão pública.