Caminhos e descaminhos do mundo do trabalho diante da ofensiva neoliberal no Brasil
O início de uma nova história
Resumo
O objetivo deste artigo é analisar e compreender as particularidades que a mundialização do capital e as políticas neoliberais adotadas no Brasil produziram na composição de uma nova morfologia laboral. Na década de 1990, a reestruturação produtiva provocou uma alteração do estado brasileiro ao chão de fábrica que determinou a destituição de milhões de trabalhadores de seus postos de trabalho. As novas tecnologias e as novas formas de gestão da produção e da força de trabalho conduziram o sindicalismo à adoção de novas estratégias. A Central Única dos Trabalhadores redirecionou seu sindicalismo, antes propositivo, muito mais para efetivar acordos do que para estabelecer confrontos, já que a nova dinâmica econômica dava todos os motivos para que a luta entre capital e trabalho ficasse mais intensa. Apesar disso, o sindicalismo arrefeceu na mesma proporção em que o Partido dos Trabalhadores também foi alterando as estratégias e o tom das críticas. As mudanças no PT se refletiram na CUT e nos sindicatos mais importantes de sua base. Após 25 anos de ofensiva neoliberal no Brasil, percebemos que a chegada do PT ao governo federal mudou a feição do país com políticas sociais de inclusão, mas sua dinâmica de inclusão e consumo revitalizou o capitalismo e também acirrou interesses econômicos e ideológicos, como pudemos ver ao longo de 2015.
Palavras-chave: Mundialização; neoliberalismo; sindicalismo; movimentos sociais;
reestruturação produtiva
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