Aspectos da pintura política na França

de Civilização atlântica ao Ateliê Popular (1953-68)

  • Leandro Cândido de Souza
Palavras-chave: pintura política, arte contemporânea, Salão da Jovem Pintura, instituição artística, Maio de 68

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a pintura política francesa entre os anos de 1953 e 1968: da primeira apresentação da obra Civilização atlântica, de André Fougeron, à criação do Ateliê Popular, durante a ocupação da Escola de Belas Artes de Paris, no Maio de 1968. Primeiramente, abordaremos os movimentos artísticos surgidos no período – Figuração Crítica, Figuração Narrativa, Salão da Jovem Pintura etc. – como inauguradores de uma nova etapa do processo de politização da arte naquele país. Num segundo momento, destacaremos algumas características dessa nova pintura – como a anulação da autoria individual, a coletivização do processo criador e a lide com o compartilhamento técnico delas decorrente –, enfatizando as relações que elas estabelecem com um contexto histórico de financeirização transnacional da arte, capitaneada pelos Estados Unidos.

DOI - http://www.doi.org/10.36638/1981061X.2018.24.2/192-209

Biografia do Autor

Leandro Cândido de Souza

Doutor em história pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pós-doutor pela Universidade Estadual Paulista (FCL/Unesp – Assis), com estágios na Universidad de Buenos Aires (FFyL/UBA) e na École des Hautes Études en Sciences Sociales.

Publicado
2018-12-09
Seção
Artigos fluxo contínuo