J. Chasin e o estatuto ontológico de Marx

  • Ester Vaisman FAFICH/UFMG
  • Antônio José Lopes Alves COLTEC, PPGE-FaE
Palavras-chave: Marx, Ontologia, J. Chasin, G. Lukács

Resumo

O presente artigo tem como objetivo principal caracterizar o legado de J. Chasin sobre o estatuto ontológico marxiano e a sua respectiva resolução metodológica. Para tanto, serão analisados os temas específicos que compõem a proposta inovadora do autor. São eles: a análise imanente; o significado do estatuto ontológico marxiano propriamente dito, que inclui a afamada tese das “três fontes”, como modo tradicional de atribuir às origens do pensamento de Marx; o caráter metodológico aí decorrente; as possíveis consequências da proposta chasiniana, sobretudo, no que diz respeito à “metapolítica”, a formação da individualidade e, por fim, a denúncia dos limites teóricos de Lukács, principalmente em relação à “dialética do universal do articular e do singular”, que somados a outros percalços, sustenta o “vínculo lógico entre para Marx e Hegel” presente em determinas obras do filósofo húngaro.

Biografia do Autor

Ester Vaisman, FAFICH/UFMG

Doutora em educação (UFMG) e professora titular aposentada do departamento de filosofia da UFMG. Coordenadora do grupo de pesquisa Marxologia: filosofia e estudos confluentes (CNPq). E-mail: evaisman@fafich.ufmg.br

Antônio José Lopes Alves, COLTEC, PPGE-FaE

Doutor em Filosofia (UNICAMP), professor titular da UFMG, onde atua como docente no COLTEC,  PPGE-FaE  e PROMESTRE-FaE. Email: ajlopesalves@gmail.com.

Publicado
2024-11-10
Seção
Artigos fluxo contínuo