Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio <p align="justify">Esse espaço foi criado para propiciar a exposição de produções teóricas no campo das Ciências Humanas, que tenham como referência a história em suas contradições e transformações, bem como, fomentar reflexões no campo do marxismo na perspectiva de uma ontologia do ser social, na qual busca-se a apreensão de todas as formas de produções sociais, ou seja, no campo da arte, da literatura, filosofia, economia, ideologia etc.</p> Universidade Federal Fluminense - UFF pt-BR Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas 1981-061X <p align="justify">O(s) autor(es) esta(ão) de acordo que o conteúdo do trabalho aprovado&nbsp;para publicação na Verinotio&nbsp;são de responsabilidade exclusiva do(s) mesmo(s) e que o uso de qualquer&nbsp;marca registrada ou direito autoral no artigo foi creditado ao(s) autor(es) ou a permissão&nbsp;para uso do nome.</p> <p>&nbsp;</p> <p align="justify">Tenho (temos) ciência de que a revista se reserva o direito de efetuar alterações nos&nbsp;originais apenas de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o&nbsp;padrão da língua e a padronização de layout, respeitando, contudo, o estilo dos&nbsp;autores. A aprovação final pelo(s) autor(es) fica condicionada ao aceite dos termos desta declaração e validação da versão final do artigo.</p> <p align="justify"><br>Os Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta Revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais, de exercício profissional e para gestão pública.</p> Expediente https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/699 <p>Expediente</p> Editores - Expediente ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 III VI Editorial https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/700 <p>Editorial - Ester Vaisman, Vitor Bartoletti Sartori, Vânia Noeli F. de Assunção</p> Ester Vaisman Vitor Bartoletti Sartori Vânia Noeli F. de Assunção ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-12 2023-12-12 28 2 VII XIX 10.36638/1981-061X.2023.v28.700 O aprendiz e o aprendizado: gênese e primeiras recepções de Wilhelm Meister, de Goethe https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/688 <p>O artigo apresenta o ciclo Meister e as recepções de Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister, principalmente no que concernem ao protagonista. A ideia pedagógica foi identificada como central por Schiller, Körner e W. Humboldt, que delinearam as principais posições da crítica sobre Wilhelm Meister e sua realização individual, interpretanndo-a como completada. Os românticos da segunda recepção, F. Schlegel e Novalis, seguiram o mesmo entendimento. Não houve consenso, porém, sobre o que foi aprendido e a relação entre aprendizado e maestria. Marcante, sobretudo, é que os entraves sociais para a atividade individual tenham permanecido fora da perspectiva dos autores.</p> Manoela Hoffmann Oliveira ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-07 2023-12-07 28 2 01 19 10.36638/1981-061X.2023.v28.688 Da crítica de arte na imprensa brasileira: revendo e atualizando a arte e a crítica nos anos 1980 https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/689 <p>Versão adaptada e atualizada do ensaio “Geração 80, um rótulo na imprensa”, publicado em 2004. O propósito é problematizar o tema geral do pós-modernismo na esfera cultural-acadêmica do país tendo a Crítica de Arte e o aparato dos Conglomerados de Mídia como alguns dos principais indutores da relação de causalidade entre o <em>libertarismo</em> e o <em>liberalismo</em> como fundamento do irracionalismo atual.</p> Ronaldo Rosas Reis ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-07 2023-12-07 28 2 20 43 10.36638/1981-061X.2023.v28.689 Estética, violência e solidariedade: juventude faccionada no proibidão https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/687 <p>O artigo busca apreender como se deu e de certo modo ainda se dá o engajamento sociocultural da juventude no universo das facções criminosas da periferia da cidade de São Luiz, no Estado do Maranhão. Volta-se para a compreensão da formação da sensibilidade dos jovens imersos no gênero musical do funk também conhecido como proibidão, veículo de sensibilização estética e conscientização comunitária, como um modelo funcional de educação dos sentidos e conscientização comunitária</p> Luiz Eduardo Lopes da Silva Ronaldo Rosas Reis ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-07 2023-12-07 28 2 44 70 10.36638/1981-061X.2023.v28.687 Partidarismo e crítica literária: alguns elementos para a compreensão da “estética comunista” de Georg Lukács https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/686 <p>O presente artigo busca refletir sobre a especificidade da crítica literária desenvolvida por Georg Lukács. A literatura sempre foi um objeto privilegiado em toda sua trajetória intelectual. No entanto, há diferenças consideráveis no modo como ele a aborda, diferenças que respondem, em larga medida, a injunções políticas e históricas. Partimos de considerações mais gerais sobre a relação de Lukács com a literatura, em que se coloca o problema a respeito do papel da história como história literária e como reconciliação entre as necessidades artísticas e aquelas do desenvolvimento histórico. Em seguida, apresentamos mais detidamente alguns aspectos da “estética comunista” de Lukács. Nesse ponto, esse artigo focará na controvérsia contra o sociologismo vulgar, que marcou o desenvolvimento do pensamento estético soviético e teve um papel fundamental na constituição da crítica literária de Lukács. Alguns traços da maneira como Lukács se coloca como historiador e crítico literário aparecem claramente na sua intervenção no debate sobre o romance, um dos episódios do enfrentamento do sociologismo vulgar, que será comentado ao final.</p> Elisabeth Hess Paula Alves ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-07 2023-12-07 28 2 71 107 10.36638/1981-061X.2023.v28.686 Epílogo a "Por que Lukács?" https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/694 <p>Trata-se de manuscrito inédito enviado pelo autor para Juarez Torres Duayer e Ester Vaisman no ano de 2009, e que fazia parte da versão inicial provisória do livro <em>Por que Lukács?,</em> ainda em elaboração naquela época. Não se conhecem as razões que fizeram com que o autor suprimisse o epílogo, concebido, pelo menos inicialmente, como capítulo final da versão que, finalmente, veio a ser publicada em Paris pela editora da Maison des sciences de l’homme no ano de 2016. A tradução para o português, recém-publicada pela Boitempo editorial, ao seguir o original francês efetivamente publicado, também não traz o que Tertulian intitulou provisoriamente de epílogo. O fato é que Tertulian tratou do tema em dois capítulos da edição publicada. São eles: “Caldeirão ideológico romeno” e “Encontros com Cioran”, mas nenhum deles tratou o assunto com a profundidade e a agudeza do manuscrito, ora publicado pela Verinotio. O comitê editorial da revista resolveu levá-lo a público dada a importância da análise e da denúncia ali contidas, e por se tratar de assunto que atualmente é da mais alta importância do ponto de vista teórico-ideológico, não apenas nos países do leste europeu.</p> Nicolas Tertulian ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 108 123 10.36638/1981-061X.2023.v28.694 As formas jurídicas em "O capital" https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/698 <p>Apesar da força e difusão da teoria pachukaniana segundo a qual a forma jurídica é uma decorrência da forma mercantil, pretendemos demonstrar que a categoria forma jurídica não é tão central a Marx quanto parece ser à primeira vista. Formas como o contrato, a propriedade, a justiça, as transações jurídicas, as garantias jurídicas, são criticadas por Marx, certamente. No entanto, procuraremos explicitar, a partir da leitura de O capital, principalmente do livro III, que isto se dá ao passo que a correlação destas formas com a forma-mercadoria, geralmente, é muito mais mediada e indireta do que parece sugerir a crítica marxista do Direito, cuja principal referência ainda é Pachukanis.</p> Vitor Bartoletti Sartori ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 124 155 10.36638/1981-061X.2023.v28.698 A força de trabalho como forma de ser: protoforma da individualidade do Capital em Marx https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/684 <p>No presente artigo se apresenta uma análise do conceito marxiano de força de trabalho como uma categoria, um referente ideal geral de natureza teórica, cuja elaboração por Marx potencialmente faculta o rastreamento de traços essenciais para a compreensão crítica do caráter particular assumido pela individualidade nos contornos das formas de sociabilidade do capital. Nesse sentido, a discussão dos textos marxianos, bem como de obras de outros autores que abordam o tema ou questões conexas a este, tem como objetivo enumerar analiticamente, de modo indiciário, as determinações que fazem da força de trabalho livre individual existente como mercadoria do capital uma verdadeira protoforma ou “paradigma” da individuação a partir da modernidade. Para tanto serão tratados quatro conjuntos conceituais, vetores da trajetória desse tipo histórico de elaboração social da individualidade, conforme pode se depreender do estudo das obras de Marx aqui abordadas: 1) a força de trabalho como Daseinsform do capital e força de sua produção; 2) o modo particular de alienação da força de trabalho (Veräußerung); 3) o caráter complexo do “objeto” do qual o capital se apropria; e 4) a relação que o indivíduo tem consigo mesmo como proprietário privado de força de trabalho.</p> Antônio José Lopes Alves ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 156 231 10.36638/1981-061X.2023.v28.684 O Irracionalismo e sua Teoria do Conhecimento: Reação Agnóstico-relativista de Guerreiro Ramos ao Marxismo (1939-1955) https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/693 <p>O objetivo do artigo é determinar as evidências do irracionalismo nos textos iniciais de Alberto Guerreiro Ramos com respeito à teoria do conhecimento, considerando o período de preparação do autor para seu posicionamento posterior na fenomenologia. Para tanto, foi realizada análise imanente dos textos selecionados (1939-1955). Os resultados sugerem que as evidências do irracionalismo compareceram pela adesão do autor ao agnosticismo relativista presente nas posições do existencialismo e da fenomenologia, preenchendo assim uma lacuna na pesquisa a respeito do pensamento do sociólogo brasileiro. Tal adesão se deu em circunstância de reação ao marxismo elegido como adversário a ser combatido, da mesma maneira em que fora confrontado por tendências irracionalistas na filosofia.</p> Leandro Theodoro Guedes Elcemir Paço Cunha Wescley Silva Xavier ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 232 258 10.36638/1981-061X.2023.v28.693 Sobre “O ideal e a ideologia” em Para a ontologia do ser social de G. Lukács: novos comentários sobre o tema https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/685 <p>Ainda que a autora tenha se debruçado, em várias ocasiões desde 1984, sobre o problema da ideologia na obra postumamente publicada por Lukács, o objetivo geral do presente artigo é trazer comentários adicionais sobre o tema, decorrência de pesquisa mais profunda não só da <em>Ontologia do ser social</em>, mas também do próprio itinerário intelectual do filósofo húngaro. Autores que abordaram o tema são revisitados, configurando-se assim um quadro geral mais complexo da questão em tela.</p> Ester Vaisman ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 259 287 10.36638/1981-061X.2023.v28.685 Marx e o cardápio da taberna do futuro: sobre os caminhos para uma revolução russa no século XIX https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/690 <p>a questão russa na obra de Marx nos oferece importantes materiais para as discussões sobre as diferentes vias de entificação do capitalismo e sobre os rumos da história na obra do autor. No presente trabalho, o propósito é analisar alguns escritos do autor renano sobre a Rússia, com destaque para a correspondência com a revolucionária russa Vera Zasulitch, a fim de compreender a perspectiva do autor sobre a possibilidade de uma revolução na Rússia no século XIX.</p> Gabriella M. Segantini Souza ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 288 334 10.36638/1981-061X.2023.v28.690 Romantismo ou Regeneração? https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/695 <p>O presente trabalho tem por objetivo, dentro de seus limites, compreender a relação existente entre o pensamento de Karl Marx e a tradição romântica. Para tanto, utilizará dos debates deste teórico sobre a situação das comunas rurais na Rússia e da interpretação que o sociólogo brasileiro/francês Michael Löwy faz desses escritos de Marx associando-os a uma espécie de “romantismo revolucionário”. No plano de fundo desse objetivo central, o presente trabalho compreende também o desenvolvimento do interesse de Marx tanto pela literatura sobre as comunas rurais russas quanto pelos aspectos sociais daquele país.</p> Lucas Parreira Álvares ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 355 382 10.36638/1981-061X.2023.v28.695 O novo irracionalismo https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/692 <p>Translated and reprinted by permission of Monthly Review magazine. (c) Monthly Review. All rights reserved. The New Irrationalism by John Bellamy Foster (February 2023, Volume 74, Number 9). Tradução por Lara Nora Portugal Penna. Revisão por Elcemir Paço Cunha.</p> John Bellamy Foster, (autor) Lara Nora Portugal Penna, (tradutora) ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 383 413 10.36638/1981-061X.2023.v28.692 Itinerário e encontros com Marcuse, Lukács, Adorno: por Nicolas Tertulian https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/691 <p>Tradução feita a partir da edição em francês publicada em TERTULIAN, N. <em>Itinéraire et rencontres avec Marcuse, Lukács, Adorno</em>. [Entrevista concedida a] Mihaï Dinu Gheorghiu. Trad. Lucie Guesnier. Revue Actuel Marx, Paris, v. 65, 2019, p. 135-148. Disponível em: <a href="https://www.cairn.info/revue-actuel-marx-2019-1-page-135.htm">https://www.cairn.info/revue-actuel-marx-2019-1-page-135.htm</a></p> Nicolas Tertulian ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 414 428 10.36638/1981-061X.2023.v28.691 Os porquês de “Por que Lukács?” https://verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/696 <p>Resenha a: TERTULIAN, Nicolas. <em>Por que</em><em> Lukács?</em>. Tradução de Juarez Torres Duayer; revisão técnica de Ester Vaisman. São Paulo: Editora Boitempo, 2023. 351 p.</p> Gabriella Segantini ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-10 2023-12-10 28 2 429 442 10.36638/1981-061X.2023.v28.696