Capitalismo per´iférico
do desenvolvimento atrofiado à reiteração das desigualdade globais
Resumo
Resumo: Após a Segunda Guerra Mundial, parte importante do eixo industrial dos países centrais deslocou-se do Ocidente para o Japão, Tigres asiáticos e, mais recentemente, China. Nesse período, países como Argentina, México, Brasil e África do Sul também passaram por forte industrialização. Porém, eles nunca foram centrais como o Japão e nem experimentaram as condições excepcionais que permitiram aos Tigres asiáticos ascenderem a essa posição. Igualmente, também não se tornaram, como a China, um misto de atraso e modernidade permeado por muitas indústrias de alta tecnologia e pesquisa de ponta. Por meio da apresentação e análise de algumas informações econômicas e sociais obtidas em bancos de dados de organismos internacionais, objetiva-se demonstrar como a imensa maioria dos países de industrialização hipertardia continua ocupando posições desfavoráveis na divisão mundial do trabalho, na hierarquia de poder dos Estados e reproduzindo enorme desigualdade interna entre seus cidadãos. Nesse sentido, por subvalorizar as lutas de classes nacionais e a força econômica inibidora que é a concorrência das empresas dos países centrais, considera-se que, cultivando expectativas de desenvolvimento sem rupturas revolucionárias, as ideias reformistas precisam ser definitivamente enterradas.
Copyright (c) 2020 Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O(s) autor(es) esta(ão) de acordo que o conteúdo do trabalho aprovado para publicação na Verinotio são de responsabilidade exclusiva do(s) mesmo(s) e que o uso de qualquer marca registrada ou direito autoral no artigo foi creditado ao(s) autor(es) ou a permissão para uso do nome.
Tenho (temos) ciência de que a revista se reserva o direito de efetuar alterações nos originais apenas de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão da língua e a padronização de layout, respeitando, contudo, o estilo dos autores. A aprovação final pelo(s) autor(es) fica condicionada ao aceite dos termos desta declaração e validação da versão final do artigo.
Os Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta Revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais, de exercício profissional e para gestão pública.